quarta-feira, 20 de maio de 2009

ATENÇÃO GEÓGRAFOS


VEM AÍ O EBEGEO DO RECÔNCAVO!!! (02 à 05 de julho de 2009, UNEB-V)
Nós da comissão assim como todos os estudantes de geografia da UNEB-V estamos anciosos esperando por você!!!
Não percam a oportunidade!!!Vai ser incrivel!!!
até lá!!!
inscrições pelo site www.ebegeo.com.br

segunda-feira, 16 de março de 2009

ESTÁ CHEGANDO AO FIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


JÁ ESTOU COM SAUDADES!!!!!!!!
LÁ VEM OS NOVOS CALOUROS!
PASSOU MUITO RÁPIDO!!!!!!!!!!!
FOI CHATO SERMOS "MASSACRADOS" RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS
MAS FOI ÓTIMO SERMOS "DESTACADOS" HÁHÁ

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ARTIGO: A DIFICULDADE DE CRIANÇAS NEGRAS SE DESENVOLVEREM NUMA SOCIEDADE RACISTA

RESUMO

Este artigo mostra a dificuldade de crianças negras se desenvolverem, enfocando os preconceitos sofridos em vários âmbitos sociais tais como escola, áreas de lazer e comércio, que criam um problema quanto à formação de identidade desta criança que na maioria das vezes cresce reprimida, daí a necessidade de desconstruir as visões preconceituosas e estereotipas da cultura negra priorizando a necessidade de fazer com que a criança tenha a oportunidade de desde o nascimento não vivenciar nenhum fato que a faça se sentir “diferente”.
A idealização do fim do preconceito pode até ser algo abstrato, o que não torna impossível trabalhar para que as crianças se desenvolvam com desejo de superar todos paradigmas relacionados ao preconceito racial. Utilizando ações que focalizem a diversidade cultural e a diversidade humana.

INTRODUÇÃO

O presente artigo foi construído para explanar o preconceito racial em uma das fases mais decisivas da vida de um indivíduo que é a infância, pois toda criança sofre alguma forma de preconceito relacionado às diferenças e, mais precisamente, à diferença racial.
Portanto o enfoque desse artigo é relatar a realidade e as dificuldades enfrentadas por crianças negras vitimas da construção de modelos étnicos criado por grupos sociais que se auto intitulam superiores a pessoas afro descendentes.
Sobretudo vale ressaltar que tais crianças fazem parte de uma seqüência histórica familiar, marcada pelo medo de reivindicar e lutar por visibilidade, valorização, justiça e espaço político. Dificultando que essa criança construa um caráter autônomo, capaz de impor seu valor e exigir reconhecimento.


A DIFICULDADE DE CRIANÇAS NEGRAS SE DESENVOLVEREM NUMA SOCIEDADE RACISTA

Toda sociedade é atuante no racismo seja como oprimida ou como opressora, assim como toda criança também, contudo crianças negras são marcadas de forma desumana, tendo sua infância ou até mesmo sua vida marcada por discriminação, constrangimento e violência em todos os âmbitos de convivência social. Essas crianças negras sentem ainda mais dificuldade no que diz respeito a não ter estrutura familiar para orientá-las a superar esses problemas, pois sua família também oprimida pelo racismo não consegue identificar formas de driblar a opressão racial.
Daí segue um emaranhado de dificuldades a enfrentar a começar pela convivência na escola com outras crianças que as tratam como “diferentes”, tais crianças são agentes opressoras do racismo, que segundo Seyfenth é a condenação da mestiçagem, acreditando na pureza racial:

O darwinismo social, a eugenia, as teses lombrosianas do criminoso nato etc. condenaram a mestiçagem, usaram e abusaram da idéia de pureza racial. Resumindo, os pressupostos da inferioridade das raças não-brancas, da natureza racial das diferenças de classes (que inferioriza as raças mesmo de fenótipo branco) e da atribuição da degeneração racial à mestiçagem, tornam-se os principais dogmas do racismo cientifico. (SEYFENTH, 2002, p. 27)

Nesse momento inicia-se um teste de fogo, pois devido ao constrangimento de ver os colegas comentando e criticando sua cor a criança passa a se privar e rejeitar certas atividades tais como brincadeiras e jogos coletivos, tornando a aprendizagem e a vivencia escolar algo ruim, maçante, doloroso e nem um pouco prazeroso, resultando em notas baixas e conseqüentemente abaixa a alto estima, pois será mais um motivo para ele ser alvo de criticas desconstrutivas. E na maioria das vezes a escola não oferece estrutura pedagógica capaz de orientar e impedir toda escola ou até mesmo a sociedade de agir de tal maneira, sendo que a comunidade escolar deve se constitui e se relaciona entre si, com a sociedade mais ampla construindo novos conceitos e discussões em torno das diferenças sócio-raciais. Sem duvida toda criança negra sofre quando é rejeitada por outra criança ao tentar se aproximar em áreas de lazer, mas a ação preconceituosa maior vem dos pais de crianças brancas que não permitem que seus filhos brinquem ou interajam com tais crianças. Criando assim dois conceitos um na cabeça da criança negra que mais uma vez se sente inferior, desencadeando problemas psíquicos muitas vezes ocultos aos olhos leigos, mas que prejudica e muito o desenvolvimento dessa criança. E outro na cabeça da criança branca que começa desde já a idealizar superioridade se considerando diferente, entendendo que a inter-relação é algo maléfico ou vergonhoso. Isso é menos complexo quando a criança negra é de classe media, mas quando são na maioria das vezes carentes tornam-se mais vulneráveis a sofrer também violência física, afetando ainda mais seu desenvolvimento e aumentando seu medo de se expor e ariscar a destacar-se na sociedade.
É fácil notar a maneira com que crianças negras são tratadas em estabelecimentos comerciais, sempre que ficam isoladas passam a ser observadas por funcionários e clientes ambos com medo de serem roubadas, porem seu medo só se expressa com tais crianças. E na maioria das vezes tentam intervir na sua entrada, ou então fazem de tudo para retirá-las do local se já houver adentrado, e não medem ações, são diretos e desumanos, tratando-as mais uma vez como diferentes e desprovidos de direitos.
Ressaltando a importância de se construir uma identidade, entendida como:

Individuo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo centro consiste num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia [...] formado na relação com “outras pessoas importantes para ele”, que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos – a cultura – dos mundos que ele/ ela habitava. (HALL, 2005. p.p. 10-11)

Toda essa realidade interfere e dificulta a formação de identidade dessa criança, gerando assim o que chamaríamos de crise de identidade:

Assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referencia que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. (HALL, 2005, p.10)

Portanto o fato de existir ainda pessoas praticantes do racismo dificulta e muito o bom desempenho de crianças negras nas diversas atividades sociais. Sabendo que o maior prejudicado é o próprio individuo que sofre diretamente as ações e manifestando traumas maiores, mas também a sociedade em si perde com isso pois devido a um ridículo egoísmo pois interfere no desenvolvimento sócio- cultural do meio que tem como agente principal o ser humano e se formos separar, classificar e excluir os indivíduos perderemos assim soldados na luta pelo desenvolvimento.

CONCLUSÃO

A identidade negra faz parte de um processo de ruptura com uma história de negação dessa identidade que foi, historicamente, inferiorizada e subjugada diante de um ideal estético-cultural eurocêntrico. O reconhecimento das raízes africanas como potenciais na sociedade podem possibilitar a afirmação e valorização da identidade negra e nosso papel como educadores(as) é fundamental nesse sentido. Apesar do processo de construção da identidade étnico-racial na sociedade revela-se bastante complexo. Porem vale promover uma educação igualitária para todos sem distinção de raça/cor, etnia, gênero, orientação sexual, classe social, deficiência, ou qualquer diferença que seu usuário apresente, e que esses se conheçam, se respeitem, se preservem, dialoguem, se mesclem, se hibridizem, sem, contudo, deixarem de ser eles mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALL, Stuart. A identidade cultural na pos-modernidade/ Stuart Hall: tradução Tomaz da Silva, Guaracira Lopes Louro – 10 ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2005. (A identidade em questão)

SEYFENTH, Giraldd Et Alii. Racismo no Brasil. Petrópolis: ABONG, 2002. (O beneplácito da desigualdade: breve digressão sobre racismo)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

como é bom ser universitária.....rsrsrsrs


São muitas as vantagens de ter um nivel superior...
Porém bom mesmo é curtir o periodo academico...

  • São muitas festas

  • Muito papo nos corredores

  • Muita gente massa

  • E é claro, viagens INCRIVEIS...

obs.:Se você é um academico aproveite...Se não é corra em quanto é tempo de se tornar um deles...